Escolha
um ambiente confortável e íntimo, onde não seja interrompida.
Complemente
o local com baixa iluminação, velas aromatizadas e músicas que a façam sentir
sensual e relaxada.
Tire
suas roupas e se deite de barriga para cima, com a cabeça em um travesseiro
macio. As pernas devem ficar ligeiramente abertas e esticadas ou com os joelhos
um pouco dobrados e os pés apoiados na cama.
Aplique
uma boa quantidade de lubrificante por toda a vulva, que deve ficar bem
escorregadia para evitar irritação por atrito.
Experimente
em outras partes do corpo o que a boca, a língua e os lábios úmidos sentem
quando tocam, beijam e acariciam a pele. As sensações das quais mais gostar é
as que desejará reproduzir quando usar os dedos no órgão sexual.
Use
a mão mais habilidosa e pratique o toque, ainda não na genitália. Coloque a
ponta do indicador nas costas da outra mão e a mantenha nesse mesmo lugar (ou
seja, sem esfregar), mexendo suavemente a pele.
Usando
as pontas do indicador e do polegar, sinta seu clitóris, passando pelo capuz,
acariciando ou pressionando suavemente, movendo a pele abaixo em pequenos
círculos. Nunca esfregue o clitóris, porque é bastante sensível.
Memorize a sensação do toque. Como reage a
cada tipo: pressão, movimento circular ou carícia. No começo, a maioria das
mulheres responde melhor a um toque de pressão rítmica, combinado ou alternado
com pequenos movimentos circulares.
Sinta
seu clitóris e passe pelo seu capuz. Suba e concentre-se na glande do clitóris,
localizada entre ele e o início da vulva. Explore o osso pubiano ainda
pressionando de forma suave e rítmica.
Chegou
a vez dos lábios externos, incluindo a área entre a vulva e as pernas. Contorne
a entrada da vagina, sinta suavemente o períneo e deslize a mão por baixo e ao
redor das nádegas.
Volte
ao clitóris, subindo pelos pequenos lábios. Experimente tocá-lo de forma
direta. Se, como muitas mulheres, achar o toque direto muito intenso, volte ao
capuz, à região acima dele e ao seu redor.
Fique
atenta e observe como a ação pulsante e firme dos dedos é transmitida a cada
centímetro em torno e acima do clitóris. Continue movimentando os dedos ao redor
da vulva e do monte de Vênus (colchão de carne sobre o osso pubiano).
Experimente
usar os movimentos circulares e pulsantes da ponta dos dedos em diversas
velocidades. Descubra a melhor para você.
De
vez em quando, pare a estimulação completamente. A sensação do clitóris cresce,
algumas vezes, quase imediatamente e, outras, após mais ou menos um minuto.
Contraia
os músculos, pressionando o músculo pubococcígeo (PC). Para isso, faça o mesmo
movimento de quando quer segurar a urina. Balance o corpo, com as coxas unidas,
pressionando a vulva e, especialmente, a glande do clitóris contra a ponta do
polegar. Em seguida, relaxe os músculos e se deite totalmente parada por cerca
de 30 segundos.
Balance
o corpo um pouco mais e comece delicadamente pulsando as pontas dos dedos outra
vez, se concentrando no clitóris, no capuz e em toda a glande do clitóris
Pressione seu pulso contra o monte de Vênus, no mesmo movimento da mão. O
orgasmo ganhará força. Concentre-se nessa área, sinta-a. Mova o quadril contra
a sua mão imitando seus movimentos circulares. Pressione e relaxe repetidas
vezes. Arqueie o corpo.
Note
como o toque provoca sensações não apenas onde normalmente ocorrem, mas também
em outros lugares. Fique muito atenta às sensações de seu clitóris.
É
provável que você tenha contraído inconscientemente o músculo PC e que o tenha
apertado conscientemente, como se estivesse tentando prender a urina.
Contraia
os músculos da coxa, pressionando-as juntas contra sua mão. Aperte firmemente
os músculos das nádegas, dos glúteos e ao redor do ânus.
Respirar
de forma curta e ávida pode indicar que você não está conseguindo oxigênio
suficiente para ajudar no orgasmo. Ele é totalmente estimulado pelo aumento de
fluxo sanguíneo que leva oxigênio para todos os tecidos. Respire profundamente.
Você
pode achar que atingirá o orgasmo em breve, mas, muito provavelmente, levará
mais tempo e ajudará se, depois de 15 minutos de estimulação, mudar de técnica,
usando a parte alta da base da mão. Coloque a mão entre as pernas ao longo da
vulva, com o pulso repousando no monte de Vênus. Dessa forma, a parte alta
pressiona a glande, o capuz e o clitóris; e o polegar, o restante da vulva,
alcançando quase a entrada da vagina. Pressione delicadamente com a mão,
agitando-a contra seu corpo, sem esfregar.
Pressione,
relaxe, pressione e agite de um lado para o outro. Algumas vezes, em vez de
pressionar com a mão, use o corpo para pressioná-la.
Contraia
os músculos descritos no 16° passo. Aperte a mão e prolongue o prazer para
cima, como se o estivesse puxando para o estômago.
Quando
puder sentir sensações tão intensas no clitóris e em torno dele, que pareça que
chegou no auge, continue mantendo o ritmo firme e rápido, arqueando as costas a
cada pressão de pulso. Não prenda a respiração. Quando o orgasmo vier,
permita-o.
Se
não chegar ao ápice dessa vez, não prossiga por muito tempo. No máximo, cerca
de 30 minutos. A intensidade de qualquer prazer diminui depois de um tempo. O
progresso dependerá, em maior parte, da frequência da prática, da libido
natural individual e da sensibilidade do momento. Qualquer dúvida ou
dificuldade, procure um ginecologista.
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