14 de junho de 2015

Masturbação feminina: Dicas para ter prazer sozinha

Escolha um ambiente confortável e íntimo, onde não seja interrompida.
Complemente o local com baixa iluminação, velas aromatizadas e músicas que a façam sentir sensual e relaxada.

Tire suas roupas e se deite de barriga para cima, com a cabeça em um travesseiro macio. As pernas devem ficar ligeiramente abertas e esticadas ou com os joelhos um pouco dobrados e os pés apoiados na cama.

Aplique uma boa quantidade de lubrificante por toda a vulva, que deve ficar bem escorregadia para evitar irritação por atrito.

Experimente em outras partes do corpo o que a boca, a língua e os lábios úmidos sentem quando tocam, beijam e acariciam a pele. As sensações das quais mais gostar é as que desejará reproduzir quando usar os dedos no órgão sexual.

Use a mão mais habilidosa e pratique o toque, ainda não na genitália. Coloque a ponta do indicador nas costas da outra mão e a mantenha nesse mesmo lugar (ou seja, sem esfregar), mexendo suavemente a pele.

Usando as pontas do indicador e do polegar, sinta seu clitóris, passando pelo capuz, acariciando ou pressionando suavemente, movendo a pele abaixo em pequenos círculos. Nunca esfregue o clitóris, porque é bastante sensível.

 Memorize a sensação do toque. Como reage a cada tipo: pressão, movimento circular ou carícia. No começo, a maioria das mulheres responde melhor a um toque de pressão rítmica, combinado ou alternado com pequenos movimentos circulares.

Sinta seu clitóris e passe pelo seu capuz. Suba e concentre-se na glande do clitóris, localizada entre ele e o início da vulva. Explore o osso pubiano ainda pressionando de forma suave e rítmica.


Chegou a vez dos lábios externos, incluindo a área entre a vulva e as pernas. Contorne a entrada da vagina, sinta suavemente o períneo e deslize a mão por baixo e ao redor das nádegas.

Volte ao clitóris, subindo pelos pequenos lábios. Experimente tocá-lo de forma direta. Se, como muitas mulheres, achar o toque direto muito intenso, volte ao capuz, à região acima dele e ao seu redor.

Fique atenta e observe como a ação pulsante e firme dos dedos é transmitida a cada centímetro em torno e acima do clitóris. Continue movimentando os dedos ao redor da vulva e do monte de Vênus (colchão de carne sobre o osso pubiano).

Experimente usar os movimentos circulares e pulsantes da ponta dos dedos em diversas velocidades. Descubra a melhor para você.

De vez em quando, pare a estimulação completamente. A sensação do clitóris cresce, algumas vezes, quase imediatamente e, outras, após mais ou menos um minuto.

Contraia os músculos, pressionando o músculo pubococcígeo (PC). Para isso, faça o mesmo movimento de quando quer segurar a urina. Balance o corpo, com as coxas unidas, pressionando a vulva e, especialmente, a glande do clitóris contra a ponta do polegar. Em seguida, relaxe os músculos e se deite totalmente parada por cerca de 30 segundos.

Balance o corpo um pouco mais e comece delicadamente pulsando as pontas dos dedos outra vez, se concentrando no clitóris, no capuz e em toda a glande do clitóris Pressione seu pulso contra o monte de Vênus, no mesmo movimento da mão. O orgasmo ganhará força. Concentre-se nessa área, sinta-a. Mova o quadril contra a sua mão imitando seus movimentos circulares. Pressione e relaxe repetidas vezes. Arqueie o corpo.

Note como o toque provoca sensações não apenas onde normalmente ocorrem, mas também em outros lugares. Fique muito atenta às sensações de seu clitóris.
É provável que você tenha contraído inconscientemente o músculo PC e que o tenha apertado conscientemente, como se estivesse tentando prender a urina.

Contraia os músculos da coxa, pressionando-as juntas contra sua mão. Aperte firmemente os músculos das nádegas, dos glúteos e ao redor do ânus.

Respirar de forma curta e ávida pode indicar que você não está conseguindo oxigênio suficiente para ajudar no orgasmo. Ele é totalmente estimulado pelo aumento de fluxo sanguíneo que leva oxigênio para todos os tecidos. Respire profundamente.

Você pode achar que atingirá o orgasmo em breve, mas, muito provavelmente, levará mais tempo e ajudará se, depois de 15 minutos de estimulação, mudar de técnica, usando a parte alta da base da mão. Coloque a mão entre as pernas ao longo da vulva, com o pulso repousando no monte de Vênus. Dessa forma, a parte alta pressiona a glande, o capuz e o clitóris; e o polegar, o restante da vulva, alcançando quase a entrada da vagina. Pressione delicadamente com a mão, agitando-a contra seu corpo, sem esfregar.

Pressione, relaxe, pressione e agite de um lado para o outro. Algumas vezes, em vez de pressionar com a mão, use o corpo para pressioná-la.

Contraia os músculos descritos no 16° passo. Aperte a mão e prolongue o prazer para cima, como se o estivesse puxando para o estômago.

Quando puder sentir sensações tão intensas no clitóris e em torno dele, que pareça que chegou no auge, continue mantendo o ritmo firme e rápido, arqueando as costas a cada pressão de pulso. Não prenda a respiração. Quando o orgasmo vier, permita-o.


Se não chegar ao ápice dessa vez, não prossiga por muito tempo. No máximo, cerca de 30 minutos. A intensidade de qualquer prazer diminui depois de um tempo. O progresso dependerá, em maior parte, da frequência da prática, da libido natural individual e da sensibilidade do momento. Qualquer dúvida ou dificuldade, procure um ginecologista.

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