Charmosos, descontraídos e confortáveis, os
futons caíram no gosto ocidental e estão cada vez mais presentes em salas,
varandas, quartos, espaços de meditação e spas. A estética descolada e o
versátil são motivos que justificam tamanho interesse. Em meio a essa
popularização, o milenar colchão oriental colocado sobre tatame ganhou novas
versões. Hoje é possível encontrar modelos com design mais contemporâneo e
modular, produzidos a partir de matérias-primas diversas, da seda aos tecidos
impermeáveis.
Como escolher?
Antes de empregar o
futon em um ambiente, observe o estilo empregado na decoração. "Se o
espaço tem uma pegada praiana, ele tende a ficar interessante. Mas em local
mais tradicional ou com design muito moderno, o futon pode ficar fora do
contexto", comenta a arquiteta Marcelle Castro Neves.
Na hora de comparar as
opções existentes, vale reparar na resistência do material. Modelos com espuma
de baixa qualidade certamente não terão o desempenho e durabilidade esperados.
Verifique também a espessura que deve ser adequada ao uso que se
pretende dar à peça.
Os formatos
O futon pode ser
encontrado em quatro principais versões. Bastante aproveitado em espaços
compactos, o shikibuton é uma espécie de colchão que pode ser dobrado,
transformando-se em sofá. Os zabutons têm forma de almofada e são utilizados
para cobrir cadeiras e bancos. Geralmente são revestidos com tecido de algodão,
lona ou seda.
Há, ainda, os kakibushi,
que também possuem formato de colchão e podem ser dobrados em três ou quatro
partes, transformando-se em um mini pufe. Esses modelos são recomendados para
áreas de relaxamento em jardins, varandas ou ao redor da piscina. Outro tipo é
o futon turco, que tem espessura com menos 10 cm e acabamento com capitonê, uma
técnica que deixa depressões no tecido. Quadrado ou retangular, o futon turco
pode ser utilizado como assento diretamente no chão ou sobre pallets.
Cuidados com a manutenção
Normalmente os futons
contam com enchimento em algodão e, por isso, não toleram muito bem o contato
com a umidade. Eventuais sujeiras e manchas devem ser removidas imediatamente,
utilizando o mínimo de água. Quando necessário, a peça deverá ser lavada a seco
em lavanderias especializadas.
Além disso, ações
simples podem ajudar a prolongar sua vida útil. Uma delas é colocá-lo para
arejar ao menos uma vez por mês. Outro cuidado é virar a peça regularmente para
que os dois lados sejam igualmente utilizados.
Fontes consultadas: Marcelle Castro Neves, Claudia Macedo e Andrea Martin, arquitetas e a empresa Futon Company.