21 de março de 2017

Você sabe quais são os principais inimigos de uma pele saudável?

Exposição solar sem fotoproteção
Sem dúvida o maior inimigo, essa exposição leva a um dano cumulativo, inclusive mudança nas bases do DNA que provocam reações de mutação celular, com consequente fotoenvelhecimento precoce, inflamação relacionado ao melasma e cancerização. “O filtro deve ter proteção eficiente contra as radiações UVA e UVB, mas também deve proteger da luz visível e da Infrared — hoje é uma unanimidade mundial a necessidade do amplo espectro do filtro solar”, explica a dermatologista Claudia Marçal. A exposição solar está ligada à inflamação, ao dano oxidativo e à produção de enzimas que degradam colágeno, resultando em uma pele mais flácida, com rugas e manchas.

Ingestão de açúcar em demasia 
Esse consumo colabora para um processo de glicação, que é quando nossas fibras de colágeno e elastina endurecem, perdem a maleabilidade, a flexibilidade, a sustentação e a ancoragem da pele. “O acúmulo de AGEs (espécies avançadas de glicação) provocam ainda a perda do contorno, da sustentação e do tônus da pele. Com isso inicia-se uma mudança da boa morfologia e da anatomia primária da pele jovem”, completa Dra. Marçal.

Estresse: o mal do século
Sim, ele também afeta nossa pele já que desequilibra as descargas de adrenalina e outros hormônios como cortisol e prolactina, potencializando, assim, o estado inflamatório persistente no tecido cutâneo e consequentemente faz com que nossas células tenham um tempo de vida e atividade diminuídas, acarretando perda da longevidade.

Noites mal dormidas
A falta de sono diminui todo o metabolismo do ciclo circadiano, comprometendo o tempo necessário para que ocorra o reparo e regeneração do organismo como um todo. Mas não é só isso, o fato de dormir com o rosto virado 100% para o travesseiro, ou sempre de um dos lados, vai formando rugas de dinâmica importantes, e que muitas vezes nos faz envelhecer mais assimetricamente com demarcações mais profundas dos sulcos, das linhas e das rugas.

Cigarro aceso
O consumo de cada cigarro induz ao envelhecimento, pois está associado à vasoconstrição periférica por um período de dez minutos, o que diminui o fluxo sanguíneo para o tecido cutâneo e cabelos. Isso traz consequências na perda da viçosidade e luminosidade, favorece o amarelamento do tecido e influencia, também, na falta de ancoragem e firmeza por conta da oxigenação e nutrição diminuídas

Relógio biológico
Envelhecer é um processo natural que todas as pessoas passarão. Uma pesquisa recente de Harvard pontuou que na faixa dos 20 anos, fisiologicamente, temos o primeiro processo de envelhecimento, com o declínio da produção natural de antioxidantes; aos 30, o metabolismo do corpo começa a abrandar e isso afeta a bioenergia das células da pele; já aos 40 anos, a senescência celular entra em ação em um processo em que o ciclo de vida natural das células da pele é menor, e isso pode afetar sua aparência de muitas maneiras

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